IV SIMPÓSIO NACIONAL E III INTERNACIONAL DE ESTUDOS CELTAS E GERMÂNICOS:
MITOLOGIA E RELIGIOSIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, CCH,
5, 6, 7 e 8 de outubro de 2010.
Endereço: Avenida dos Portugueses s/n, bairro do Bacanga. Acesso: terminal de integração da Praia Grande (ônibus 311).
APRESENTAÇÃO:
O grupo Brathair foi criado em 1999, ligado a Associação Brasileira de Estudos Medievais (ABREM). Possui uma homepage e uma revista eletrônica semestral, com o objetivo de fortalecimento dos estudos celtas e germânicos. O grupo é pioneiro no Brasil e suas pesquisas, de caráter interdisciplinar, estão voltadas à história comparada dos celtas e germanos e suas relações com as áreas da literatura, arqueologia e filosofia, principalmente nos períodos Antigo e Medieval com seus reflexos na contemporaneidade. Visando estimular a produção nesta área, o grupo vem desenvolvendo dossiês por eixos temáticos na revista Brathair com a participação de pesquisadores nacionais e internacionais. O grupo também já produziu uma tradução inédita de fonte literária germânica medieval, intitulada O pobre Henrique. Parte da produção do Brathair foi publicada nos livros Humanismo Medieval (2005) e Estudos Anglo-Germânicos em Perspectiva (2002).O grupo busca também agregar profissionais de outras universidades brasileiras, estabelecendo pontes de contato e intercâmbio entre tais unidades. Neste sentido, organiza periodicamente simpósios acadêmicos específicos como o I Simpósio Nacional de Estudos Celtas e Germânicos (UFRJ, 2004) e o I Simpósio Internacional e II Nacional de Estudos Celtas e Germânicos (UFSC, 2006) e o o III Simpósio Nacional e II Internacional de Estudos Celtas e Germânicos (UFSJ, 2008. Também participa da organização de outros eventos, como o I Encontro de História Antiga e Medieval do Maranhão: Cultura e Ensino (UEMA, 2005). Em parceria com o CEIA/UFF organizou o I Colóquio de Estudos Celtas e Germânicos: Religiosidade e Interpretatio (UFF, 2007). E em parceria com o Mnemosine realizou o I Encontro Internacional e II Nacional de História Antiga e Medieval do Maranhão. Em 2009 apoiou a realização do II Encontro Internacional e III Nacional de História Antiga e Medieval do Maranhão (UEMA) e o II Colóquio de Estudos Celtas e Germanos (CEIA/UFF).
TEMÁTICA DO EVENTO: MITOLOGIA E RELIGIOSIDADE
Os estudos envolvendo mitologia religiosidade constituem alguns dos principais eixos investigativos sobre os povos celtas e germânicos. As reflexões sobre teoria do mito, presentes de maneira muito contundente na academia ocidental desde o Oitocentos, sempre privilegiou o material advindo dos povos europeus pré-cristãos, seja com os pioneiros da Psicologia, Antropologia e da História. Mais recentemente, as investigações da cultura material, da lingüística, da literatura e da antropologia cultural alargaram os horizontes temáticos e as problematizações deste tema, confluindo para o campo da história das religiosidades, denotando enfim, uma nova maneira de perceber os significados sócio-culturais das formas de crenças dos celtas e germanos, da Antiguidade ao fim do medievo. Com isso, convidamos os pesquisadores a apresentarem trabalhos nos seguintes eixos temáticos:
• Mitos e visão de mundo: as cosmogonias, os panteões, a percepção escatológica do fim dos tempos, mito e existencialismo.
• Mitologia e sistema: as fontes, os conjuntos sistêmicos, a relação entre mito e literatura celto-germânica.
• Mitologia comparada: os mitos dos povos celtas e germanos e sua relação com outros sistemas míticos: eslavos, bálticos, grego-romanos, judaico-cristão, mesopotâmico, entre outros.
• A religiosidade dos celtas e germanos: as crenças, as festas sazonais, os templos, os sacerdotes, a relação da religião pública com as esferas políticas, econômicas e culturais.
• Magia e religiosidade doméstica: o pensamento mágico, os rituais, as fórmulas.
• Cristianização, conversão e permanências pagãs: a entrada das novas formas de fé e as transformações sociais, os fenômenos de hibridização e permanência do pensamento mágico no medievo.
• Política e religião: os usos do controle do sobrenatural e do sagrado para finalidades políticas, da Antiguidade ao fim do medievo.
• Religiosidade e cultura material: as fontes visuais e iconográficas, os vestígios arquitetônicos, os resquícios de templos e áreas sagradas, as investigações sobre práticas mortuárias e enterramentos.
JUSTIFICATIVA
Os estudos sobre celticidade e germanidade em nosso país ainda são muito escassos, apesar da importância do tema para a compreensão da formação cultural do Ocidente. O Brasil possui uma herança sócio-cultural muito densa, tanto pela presença dos portugueses e seu legado celta, quanto por uma sobrevivência de folclores e mitos na cultura popular, permitindo a sobrevivência de uma longa Idade Média pelo imaginário. A região Nordeste mantém uma ligação muito profunda com o imaginário colonial, atestada tanto pela literatura de cordel quanto pelo folclore popular, mas existe uma grande carência de estudos acadêmicos que possam efetivamente analisar e refletir sobre a sobrevivência deste importante patrimônio imaterial. A realização do IV Simpósio Nacional e III Internacional de Estudos Celtas e Germânicos no estado do Maranhão, desta maneira, vai contribuir decisivamente para o seu alargamento e efetivo estudo.
PÚBLICO ALVO
Estudantes de graduação e pós-graduação das ciências humanas em geral, professores da rede pública e particular de ensino, professores universitários, pesquisadores do Maranhão, da região Nordeste e outras regiões do Brasil.
COMISSÃO ORGANIZADORA
Prof. Dr. Johnni Langer (UFMA) – Coordenação geral
Profa. Ms. Luciana de Campos (UFMA) – Vice-Coordenação
Profa. Dra. Adriana Zierer (UEMA)
Fernanda Rosete da Silva (UFMA)
Gracielly Ferreira Nogueira (UFMA)
Kellyenne Silveira Souza (UFMA)
Danillo Sergio da Trindade Soleiro (UFMA)
Zuleide Texeira (UFMA)
Denise Reis Mendes (UFMA)
Priscila Corrêa (UFMA)
Jairo Muniz (UFMA)
COMISSÃO CIENTÍFICA:
Prof. Dr. Álvaro Bragança Júnior (UFRJ)
Prof. Dr. João Lupi (UFSC)
Profa. Dra. Adriene Baron Tacla (UFF)
Profa. Dra. Arlete Mota (UFRJ)
Prof. Dr. Moizés Romanazi Torres (UFSJ)
Prof. Dr. Johnni Langer (UFMA)
Profa. Ms. Luciana de Campos (UFMA)
Profa. Dra. Adriana Zierer (UEMA)
MONITORES:
Andréia Belem Ferreira - d.ek21@hotmail.com
Beatriz Costa de Jesus - bcj1992@gmail.com
Bruno Emanuel Souza dos Remédio - bruno_hi10@hotmail.com
Carlos Eduardo Ferreira - edutripe@hotmail.com
Claudio Marcio dos Santos Pizon -clauciopizon25@hotmail.com
Daniel Alves Rodrigues -dan-gng@hotmail.com
Ediarlla Mariana Alves dos Santos -eduarlla@yahoo.com.br
Greig Rayner Freire Lira -greygrayner@hotmail.com
Ingrid Ane Gomes Araujo - marcieldiniz@yahoo.com.br
Italo de Souza Almeida - italo_sa@hotmail.com
Marília Santos Colins - marilia_colins@hotmail.com
Manoel Carvalho de Oliveira Filho - manucof@hotmail.com
Maycon Soares Jansen - maycon.s.sh.j@hotmail.com
Michel Roger Boaes Pereira - michelboaes@hotmial.com
Natália Cassia Cruz Pereira - naty-pereira20@hotmail.com
Polliana Borba - pollyborba@yahoo.com.br
Rejane Trindade da Silva - rejiane_trindade@hotmail.com
Rodrigo de Castro de Veiga Boleta - rodrigo_boleta@yahoo.com.br
Silvan Sousa Mendes -djek_17@hotmail.com
Vinicius Veloso Melo - viniciusvmelo@gmeil.com
Weber Albuquerque Neiva - khassir@gmail.com
Willian Camara Barros - wc-barros@hotmail.com
MEMBROS DO NEVE, NÚCLEO DE ESTUDOS VIKINGS E ESCANDINAVOS
JOHNNI LANGER (UFMA)
PABLO MIRANDA (UFPB
RENATO MOREIRA (UFG)
FÁBIO BALDEZ SILVA (UFRRJ)
FABIO J. SILVA MARTINS (Universidade Bandeirante de São Paulo)
RENNATA PINTO (UFMA)
PHILIPPE AZEVEDO (UFMA)
MARLIANE DA COSTA DUTRA (UFMA)
LUCIANA DE CAMPOS (UFMA)
JOSILEIA ALMEIDA (UFMA)
DAVID SILVA (UFMA)
VIVIANE LICÁ (UFMA)
PROGRAMAÇÃO
5 de outubro, terça-feira:
8h-15:30h: inscrições e credenciamento - CCH/UFMA (sala de apoio 1, Hall do CCH)
18h: Abertura do evento
18h30m: Conferência 1 – Os gálatas de São Paulo eram celtas? - Prof. Dr. João Lupi (UFSC).
Atividade cultural: música celta, com Carlos Simas
Local da abertura, conferência e atividade cultural: Teatro do Centro de Criatividade Odylo Costa Filho
Rua Rampa do Comércio n. 200, Praia Grande, centro histórico de São Luís, próximo ao terminal de integração da Praia Grande e do Viva Cidadão da Praia Grande.
A partir do dia 6 de outubro, todas as atividades do evento serão no campus do Bacanga, CCH.
6 de outubro, quarta-feira:
8h-12h: inscrições e credenciamento - CCH/UFMA (sala de apoio 1, Hall do CCH)
9:30h – 11:30h
– Mesa-redonda 1: Ritual e Espaço: visões da arqueologia dos celtas antigos (Auditório A)
- Mesa-redonda 2: Saberes e práticas - crenças germânicas sob múltiplos olhares
(Auditório B)
14h – 16h – Mini cursos e oficina (Música e cultura celta)
16h30m – 18h - Sessões de comunicações I:
Estudos celtas I (Auditório A)
Estudos Vikings I (Auditório B)
7 de outubro, quinta-feira:
9:30h – 11:30h:
– Mesa-redonda 3: Saber e religiosidades germânicas no medievo
(Auditório B)
- Mesa-redonda 4: A cultura celta e a formação da Europa Ocidental
(Auditório A)
14h – 16h – Mini cursos e oficina (Música e cultura celta)
16h30m – 18h – Sessões de comunicações II:
Estudos Celtas II (Auditório A)
Estudos Vikings II (Auditório B)
18h: Conferência 2: Características e particularidades do herói medieval - Profa. Dra. Angelica Varandas (Universidade de Lisboa)
(Auditório A)
8 de outubro, sexta-feira:
9:30h – 11:30h - Conferência 3: Mitologia e Religiosidade Celta: proposta de interpretação a partir do pensamento de Carl Jung - Profa. Dra. Fátima Lobo (Faculdade de Filosofia de Braga, Portugal)
(Auditório A)
14h – 16h – Mini cursos
16:30h - Sessões de painéis (Hall do CCH)
17h30 – Sessão de encerramento
Conferências:
- Os gálatas de São Paulo eram celtas? - Prof. Dr. João Lupi (UFSC)( Teatro do Centro de Criatividade Odylo Costa Filho)
- Características e particularidades do herói medieval - Profa. Dra. Angelica Varandas (Universidade de Lisboa, Portugal) (Auditório A)
- Mitologia e Religiosidade Celta: proposta de interpretação a partir do pensamento de Carl Jung - Profa. Dra. Fátima Lobo (Faculdade de Filosofia de Braga, Portugal) (Auditório A)
MESAS-REDONDAS:
1. Ritual e Espaço: visões da arqueologia dos celtas antigos
Coordenação: Profa. Dra. Adriene Baron Tacla (UFF)
(Auditório A)
- Paisagem e Religiosidade dos celtas antigos – Profa. Dra. Adriene Baron Tacla - (UFF)
- Os ritos sacrificiais animais e humanos entre os celtas da Gália – Profa. Dra. Silvana Trombetta (USP)
- Oppida celtibéricos: algumas considerações sobre os assentamentos pré-romanas na Península Ibérica – Profa. Ms. Irmina Doneux Santos (USP)
- A Arqueologia do Culto: Uma reflexão a partir de três sítios na Britânia – Prof. Ms. Jorge Ricardo Cardoso de Carvalho Raposo da Câmara (UFRJ)
2. Saberes e práticas - crenças germânicas sob múltiplos olhares
Coordenação: Profa. Dr. Álvaro Bragança Júnior(UFRJ)
(Auditório B)
- Saberes e práticas curativas germano-cristãs: dos pagãos à Hildegard von Bingen - Prof. Dr. Álvaro Bragança Júnior (UFRJ).
- Marchando Para a Batalha: Aspectos religiosos da campanha guerreira de Haraldr Hárfagri - Pablo Gomes de Miranda (UFPB/NEVE)
- A magia nas sagas islandesas: continuidade ou ruptura do paganismo viking? Prof. Dr. Johnni Langer (UFMA/NEVE)
3. Saber e religiosidades germânicas no medievo
Coordenação: Prof. Ms. João Bittencourt (UERJ)
Auditório B)
- De Imperador dos Últimos Dias a Anticristo – O papel escatológico e a demonização política dos imperadores germânicos (1152-1250) - Prof. Ms. Vinicius Cesar Dreger de Araujo (USP)
- Breve Ánalise de dois Poemas Líricos Anglo-Saxônicos sob a perspectiva da tradição oral pré-cristã - Prof. Ms. João Bittencourt (UERJ)
4. A cultura celta e a formação da Europa Ocidental
Coordenação: Profa. Ms. Luciana de Campos (UFMA)
(Auditório A)
- Orbis Terrarum: o lugar dos celtas na reinvenção romana do mundo - Prof. Ms. Manuel Rolph Viveiros de Cabeceiras (UFF)
- A Visão do Diabo na Demanda do Santo Graal – Profa. Dra. Adriana Zierer (UEMA).
- As Mulheres, a Linhagem e a Magia no Mabinogion: um Pólo de Alianças - Profa. Dra. Mônica Amin (UFRJ).
- De Achillea e de Hyoscyamus: o xamanismo celta na Irlanda - Profa. Ms. Luciana de Campos (UFMA)
MINI-CURSOS:
- Patrimônio imaterial/celticidade – Profa. Dra. Maria Antonieta Mendes do Couto Costa (CITCEM: Centro de Investigação Transdiciplinar, Universidade do Porto, Portugal). (Sala 5 de História)
- As Armas Mitológicas no Universo das Literaturas Céltica e Germânica – Prof. Dr. Álvaro Bragança Júnior (UFRJ) e prof. Mariano Lisboa. (Auditório A)
- O Mabinogion e a Literatura Galesa Medieval – Profa. Dra. Mônica Amin (UFRJ) (sala 1 de História)
- A imagem feminina na Demanda do Santo Graal – Profa. Dra. Adriana Zierer (UEMA) (sala 2 de História)
- Paganismo e cristianismo no poema Beowulf – Prof. Ms. João Bittencourt (UERJ). (sala 3 de História)
- De chefe germânico a Rex Justus cristão: as transformações da realeza germânica entre os séculos X e XII – Prof. Ms. Vinicius Cesar Dreger de Araujo (USP) (sala 4 de História)
OFICINA: Música e cultura celta, com Carlos Simas (Curitiba) (Auditório B)
SESSÕES DE COMUNICAÇÕES LIVRES (TRABALHOS APROVADOS)
Dia 06, quarta-feira:
1. Estudos celtas I:
(Coordenação: Profa. Dra. Adriana Zierer (UEMA/BRATHAIR)
(Auditório A)
- O Bifrontismo das Personagens Femininas em A Demanda do Santo Graal: desvelando a essência céltica das damas na busca do Santo Calix
Francisco de Souza Gonçalves
- Ermitães e cavaleiros n´A História dos cavaleiros da mesa redonda e a demanda do santo Graal
Neila Matias de Souza
- O mito do dragão vermelho: de Merlin aos galeses
Ana Carolina Felipe Bittencourt e Flávio dos Santos Drumond
- Considerações sobre a escuridão na cultura celta
Ana Elisa P.C. Bantel
2. Estudos Vikings I:
(Coordenação: Pablo Gomes de Miranda, UFPB/NEVE)
(Auditório B)
- São Jorge um herói pagão em um mundo cristão
Munir Lutfe Ayoub
- De volta a Scandza: análise da recriação simbólico-representativa de Thidrek af Bern na literatura medieval germânica
Bianca Regina de Oliveira
- Seguindo o Urso e o Lobo: Discussões e Elementos Religiosos dos Berserkir e do Ulfheðnar
Pablo Gomes de Miranda
- Gênero e Religiosidade: um estudo sobre as representações das personagens
femininas em A Canção dos Nibelungos e A Volsunga saga
Késsia Rosária de Sousa
Dia 07, quinta-feira:
3. Estudos Celtas II:
(Coordenação: Prof. Dr. João Lupi (UFSC/BRATHAIR)
(Auditório A)
- O penitencial de Cummean e religião popular na Irlanda
Elaine Cristine dos Santos Pereira Farrell
- Os animais no Caldeirão de Gundestrup
Renata M. Maia da Silva
- O Conto de Amaro e sua filiação aos relatos de navegação da literatura céltica
Naíres Matias de Souza
- Ering Go Bragh: reapropriação do herói mítico Cú Chullain como representação da libertação irlandesa no século XX
Tainara Duarte dos Santos
4. Estudos Vikings II
(Coordenação: Prof. Dr. Johnni Langer, UFMA/BRATHAIR/NEVE)
(Auditório B)
- Guerra e guerreiros: um debate sobre armamento viking e suas simbologias
Rennata Pinto dos Santos
- Aspectos e representações das mulheres escandinavas nas apropriações cinematográficas
Josiléia Almeida
- Imagem e historia: análise dos estereótipos nos HQs Northlanders e Desbravadores.
David Silva
- Entre a História e a ficção: uma análise da representação dos nórdicos na literatura contemporânea
Viviane dos Santos Licá
REALIZAÇÃO:
Grupo Brathair de estudos Celtas e Germânicos
NEVE: Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos
APOIO:
Departamento de História – UEMA
Departamento de História - UFMA
FAPEMA
INSCRIÇÕES PARA OUVINTE:
Início: 01 de maio, encerramento: 05 de outubro (no local do evento, até o início das atividades programadas. As inscrições para ouvinte também podem ser realizadas pessoalmente com os membros da comissão organizadora, UFMA)
As inscrições devem ser enviadas para o e-mail celtasgermanos2010@yahoo.com.br, contendo:
1. Ficha de inscrição preenchida (word) e anexada ao e-mail
2. Comprovante de depósito escaneado (Conta para depósito: Em nome de Luciana de Campos, Banco do Brasil, agência 4445-8, conta poupança: 11490-1, variação 1)
INSCRIÇÕES NA UFMA COM: Fernanda Rosete da Silva, Gracielly Ferreira Nogueira, Kellyenne Silveira Souza, Danillo Sergio da Trindade Soleiro, Zuleide Texeira, Denise Reis Mendes, Priscila Corrêa (alunos do quarto período de história-ufma).
INSCRIÇÕES NA UEMA COM: Danillo Sergio da Trindade Soleiro (aluno do curso de geografia da uema)
FICHA DE INSCRIÇÃO
NOME:
VINCULAÇÃO/TITULAÇÃO:
ENDEREÇO:
E-MAIL:
TELEFONE:
CATEGORIA: OUVINTE ( ) APRESENTAÇÃO DE TRABALHO ( )
POSTER ( ):
COMUNICAÇÃO LIVRE: ( )
NOME DO ORIENTADOR:
RESUMO DO TRABALHO (PARA A CATEGORIA COM APRESENTAÇÃO DE TRABALHO):
OPÇÃO DE MINI-CURSO:
TAXAS*:
Ouvinte Mini-curso
Aluno de graduação R$ 20,00 R$ 10,00
Pós-graduando R$ 30,00 R$ 10,00
Professor da rede pública R$ 30,00 R$ 10,00
Docente ensino superior R$ 40,00 R$ 10,00
Outros interessados R$ 50,00 R$ 10,00
OBSERVAÇÃO: Estudantes e professores da rede pública de ensino deverão apresentar comprovante de sua condição para obter o desconto na inscrição.
Conta para depósito: Em nome de Luciana de Campos, Banco do Brasil, agência 4445-8, conta poupança: 11490-1, variação 1, somente depósitos identificados no caixa, não será aceito depósito por envelope.
RESUMOS DOS MINI-CURSOS
PATRIMÓNIO IMATERIAL (Doutora Antonieta Costa, Portugal)
Entendendo-se como Património Imaterial o substrato de cada cultura, a sua visão do mundo e as estratégias utilizadas no seu conhecimento e controlo, será este o foco a utilizar aqui.
Tratando-se de temáticas de difícil acesso através do raciocínio lógico e da aplicação dos princípios do método científico, o seu estudo tornou-se problemático, principalmente a partir das alterações surgidas no pensamento social a partir do Renascimento, agudizadas depois pelo Iluminismo e Racionalismo.
Retomado mais tarde pela Psicologia Analítica, pela História Comparada, pela Linguística e outras disciplinas da área da Literatura, cruzadas com a Antropologia, a Etnologia e a Arqueologia (entre outras), os resultados continuaram insatisfatórios.
Sabendo-se da tendência do homem arcaico para o pensamento religioso, as disciplinas da História das Religiões e da História das Mentalidades forneceram ferramentas para a apreensão de uma parte mais profunda destes conteúdos.
Porém, visto sob o prisma multifacetado que o conjunto destas abordagens fornece, o substrato das culturas (aqui entendido como o seu Património Imaterial), continua em grande parte desconhecido, uma vez que “o todo não pode ser entendido como a soma das partes”. Em resultado, recorre-se à Heurística para o acesso a uma visão interdisciplinar e global, que poderá abrir novas vias científicas.
As Armas Mitológicas no Universo das Literaturas Céltica e Germânica
Prof. Dr. Álvaro Alfredo Bragança Júnior (UFRJ) alvabrag@uol.com.br
Prof. Mariano Lisboa medievalzierer@terra.com.br
Resumo: O imaginário ocidental acerca do mundo celta e germânico tem na Literatura uma rica fonte de informações. Sejam passíveis de comprovação histórica ou criações ficcionais, o armamento de Boudica, do Rei Arthur, de Siegfried ou de Hagen von Tronje fascina os interessados. O presente mini-curso pretende, a partir de uma exposição contrastiva entre os discursos historiográfico e literário, discutir e apresentar, sempre quando possível, as armas daqueles “varões assinalados”, desde Miollnir, o martelo de Thor, a espada mágica de Freyr, a espada enterrada de Sigmund, a espada Notung e o elmo de Tarn de Siegfried, a lança Gungnir de Odin, a espada Hrunting de Beowulf, a lança e a funda de Lugh, a famosa Excalibur de Arthur, a Espada da Estranha Cinta de Galahad, numa excursão teórico-prática sobre essa parte do universo bélico dos antigos celtas e germanos.
Paganismo e cristianismo no poema Beowulf
Prof. Ms. João Bittencourt de Oliveira (UERJ)
João.bittencourt@bol.com.br
Resumo: O poema épico Beowulf é considerado a mais antiga epopéia sobrevivente em qualquer língua moderna européia. É também o mais extenso fragmento da literatura de imaginação em inglês antigo ou anglo-saxão e foi composto durante o século VII ou VIII por um talentoso poeta anônimo anglo, provavelmente um monge ou clérigo, que conseguiu mesclar fatos da história escandinava e da mitologia pagã com elementos cristãos. O Poema se refere a acontecimentos semi-históricos de um passado distante que pode ser datado do ano 520 aproximadamente, já que muitas pessoas citadas nos são conhecidas de outras fontes; fala dos reis e heróis escandinavos e de suas contendas. A ação envolve não somente os Anglo-Saxões, mas também algumas tribos do norte, principalmente os Suiões, os Getas, os Frísios e os Danes. O poema, entretanto, é genuinamente inglês em espírito: ele nos mostra cenas da vida real, não da Escandinávia do século VI, mas da Inglaterra do século VII ou VIII. Através da história, a figura nobre e impressionante de Beowulf representa de maneira clara o ideal heróico anglo-saxônico de bravura, generosidade e coragem; nele, o fatalismo pagão ou o destino está engenhosamente harmonizado com as qualidades cristãs. O presente trabalho é uma tentativa de examinar a combinação entre os conceitos pagãos e o Cristianismo demonstrados em Beowulf.
O Mabinogion e a Literatura Galesa Medieval
Profa. Dra. Mônica Amim (UFRJ)
mamim@terra.com.br
Resumo: Este curso pretende oferecer um breve panorama da literatura galesa medieval (com ênfase no desenvolvimento da narrativa) articulado a um resumo dos principais aspectos do contexto sócio-político e cultural da Europa e do País de Gales entre os séculos XI e XIV. O foco principal de nossas discussões será o papel destacado do conjunto das onze narrativas galesas denominadas Mabinogion. Sendo assim, analisaremos as narrativas desta importante produção literária abordando quatro eixos temáticos que julgamos fundamentais e relevantes para a compreensão do imaginário galês medieval: a importância do ato de narrar, as relações entre os poderes mágicos e o poder temporal, o papel da mulher e as linhagens, e as utopias medievais recriadas no texto. Nesse sentido, nossas reflexões e discussões serão apresentadas através do seguinte percurso:
1) A Literatura Galesa Medieval
2) O Mabinogion e a Narrativa Galesa Medieval
3) O Mabionogion e o Imaginário Galês Medieval:
- A busca das origens: narrar é preciso
- Magia e maravilha na consolidação do poder
- A mulher e a linhagem
- A (re)construção do utópico
A IMAGEM FEMININA N’ A DEMANDA DO SANTO GRAAL
Prof. Dra. Adriana Zierer (UEMA)
À primeira vista, a imagem feminina n’ A Demanda do Santo Graal é misógina uma vez que possui a capacidade de desviar e afastar os cavaleiros de seu propósito central: encontrar o Santo Vaso. No entanto, ao observarmos a narrativa mais detalhadamente, percebemos que muitas vezes o feminino possui um caráter ambíguo, reminiscência do destaque das mulheres nas narrativas célticas. Além dessas facetas femininas, há ainda mulheres vistas positivamente no relato, que possui forte caráter cristão, sendo associadas à Virgem Maria. Neste sentido, a irmã de Persival é o contraponto feminino do cavaleiro puro e casto Galaaz. O curso pretende discutir a importância da mulher nesta novela de cavalaria e suas várias imagens (negativa, ambígua e positiva).
Palavras-chave: imagens femininas, A Demanda do Santo Graal
terça-feira, 16 de março de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)